terça-feira, 16 de outubro de 2007

Entrou um "cisco" no " .." da CISCO

PF faz operação contra sonegação de R$ 1,5 bilhão

Mariane BrocDireto de São Paulo

A Receita, a Polícia e o Ministério Público Federal fazem hoje a Operação Persona em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia para desarticular fraude no comércio exterior. Nos últimos cinco anos, empresários teriam importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente US$ 500 milhões em valores declarados de produtos para uma multinacional americana e um volume mensal de 50 t de mercadorias, o que pode gerar lançamentos tributários no montante de R$ 1,5 bilhão.
Segundo a Receita, o esquema fraudulento foi criado por empresários brasileiros para beneficiar a Cisco, líder mundial no segmento de serviços e equipamentos de alta tecnologia para redes corporativas, para Internet e para telecomunicações. Em 2005, a multinacional movimentou US$ 25 bilhões.
Cerca de 650 servidores dos órgãos envolvidos estão cumprindo, nos três Estados 93 mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária, expedidos pela Justiça Federal de São Paulo (SP). Um empresário identificado apenas como José Carlos foi preso no Aeroporto de Congonhas. A polícia apreendeu computadores, dinheiro, documentos e carros.
Após dois anos de investigações, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documento falso, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
De acordo com as investigações, por meio de off-shores sediadas em paraísos fiscais - Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas - e com quadro societário composto por pessoas de baixo poder aquisitivo, as importações eram solicitadas pelo cliente final junto à multinacional possibilitando a redução de tributos, quebra de cadeia de IPI, burla aos controles exercidos pela Aduana brasileira, dentre outros mecanismos ilegais. Com esse esquema, era possível a ocultação da participação do real importador, do solicitante e dos reais beneficiários.
Eram realizadas, ainda, operações comerciais simuladas, com notas fiscais falsas ou inexistentes, de subfaturamento das importações que levavam a situações de importações a custo zero e concessão de descontos que atingiam até 100% do valor das mercadorias, fato que inviabilizava a cobrança dos tributos.

6 comentários:

Anônimo disse...

O Sr. acha que deve ser a CSCO? A descripção na nota do DPF tem cara de ser mesmo, mais ... fica sabendo alguma coisa?

Unknown disse...

As descrições da empresa, o que ela faz, a área de atuação induzem ao nome CISCO, e na matéria que postei, publicada no site TERRA isso ficou bem claro. Só pode ser a CISCO.

Abraços

Anônimo disse...

Cara, é muita grana...

Isso pode indicar que a empresa esta sem controle de suas operações "menores" como no Brasil, isso é um péssimo sinal. Acho dificil acreditar que a sede saberia de tais operações. Empresas de renome como a CISCO usam deste nome como carro chefe, envolver-se em escandalos como estes pode complicar os valores de suas ações em um mercado tão volúvel como o da informática. Lá fora claro, porque aqui no brasil ninguem tá nem ai pra nada mesmo.

Anônimo disse...

Porque a Online não compra a Cisco......voces tem porte.....fica escondendo o ouro mas tem porte......um Mega store desses compra que o CISCO SAI......

Anônimo disse...

Não entendi o comentário acima? foi uma piada né???? Engraçado.... to morrendo de rir

Unknown disse...

Coisa de comissão 44 Rssss
Os Antigos sabem o que quer dizer isso !!
Abraços